sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Outono sozinho

Vou soprar o vento
E contar minhas lágrimas...
Quem sabe um dia evapore!?
Vejo mesmo o tempo lá fora
Deixarei a porta entreaberta...
Para um dia a felicidade entrar
E quem sabe o amor e os risos
Que deixei outrora...
Possam um dia regressar
Mas por favor não segure minhas mãos
Andarei só, solitário
Dane-se a tristeza e o medo
A leveza desejo beijar.
Caminho chutando a poeira...
Desço, subo, pulo, bebo coca-cola; O resto vejo passar
É bem melhor a verdade do que a ilusão
Ah! e cantar minha angustia é deprimir meu mundo
Tenho feito tudo:
Mudo, desmudo, rio, sufoco,
grito calado do fundo...
Desse mar que tem todo mundo
E a vida vemos passar...

domingo, 8 de junho de 2008

Esfera

Sabes que te amo
E busco sua face
Pela noite escura
E pelo sonho inseguro
Não! Eu não sabia o seu nome
Meus olhos, minha dor, minha mente
Não compreendo
Tento morrer me atirando ao vento
E comecei a cair nos teus braços
Te amo
Sei que é tanto
Que não me ouvirás
Não te desejo
Morro de tristeza e medo
Meu amor eu clamo
Meu amor eu chamo
Tu não vistes
Que te amo!

Sem nome

Não confundas meus gritos
Com os teus gritos
Não confundas minha raiva com a tua raiva
Não confundas minhas mágoas com as tuas mágoas
Se vivo é porque persisto
Isso não é amor é vício
Mas porque não desisto disso?
Complexo...
Amor, amizade, ódio, vício
Sempre insisto nisso
Por isso é que vivo
E isso também é vício