sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Outono sozinho

Vou soprar o vento
E contar minhas lágrimas...
Quem sabe um dia evapore!?
Vejo mesmo o tempo lá fora
Deixarei a porta entreaberta...
Para um dia a felicidade entrar
E quem sabe o amor e os risos
Que deixei outrora...
Possam um dia regressar
Mas por favor não segure minhas mãos
Andarei só, solitário
Dane-se a tristeza e o medo
A leveza desejo beijar.
Caminho chutando a poeira...
Desço, subo, pulo, bebo coca-cola; O resto vejo passar
É bem melhor a verdade do que a ilusão
Ah! e cantar minha angustia é deprimir meu mundo
Tenho feito tudo:
Mudo, desmudo, rio, sufoco,
grito calado do fundo...
Desse mar que tem todo mundo
E a vida vemos passar...

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